Após ter enumerado aqui no blog, as características que
considero essenciais para alguém vir a compor a nossa equipe do Instituto
Maxluz de Saúde e Pesquisa, tem acontecido um fato que no mínimo podemos citar
como engraçado. Trata-se das pessoas que tem me procurado, manifestando
curiosidade em saber como se classificaria na seleção.
Vamos recapitular os quesitos:
Além dos diplomas apresentados, é importante a avaliação do
perfil do candidato. Observamos que:
-Quem não apresenta maturidade emocional proporcional à idade
cronológica;
-não reúne bom humor ao conhecimento;
-não é bem resolvido em relação ao trato com os demais e,
-não tiver uma conduta pessoal em que seja minimamente capaz de
proceder como nós apregoamos no nosso trabalho, certamente não precisa nem se
apresentar.
Pois é, acho que de repente me descobri como uma espécie de “headhunter”,
os conhecidos caça-talentos que povoam a imaginação de tantos executivos. Principalmente
os que vivem sonhando em serem descobertos e indicados para alguma grande
empresa. Assim, ter a oportunidade de desenvolver plenamente o seu talento e conseguir
um significativo aumento salarial.
Não estou aqui debochando de ninguém, apenas relatando algo que é
amplamente percebido entre profissionais dos diversos setores de negócios. Só
que não é um assunto trivial. Parece mais um tabu.
Entre as varias mensagens que recebi, chamou a atenção o fato de
que as pessoas sinalizam satisfação em conhecer regras claras. Ter com isso uma
opção de melhor direcionar seu comportamento. Quanto a isso, considero
importante lembrar que as empresas variam a mentalidade de chefias. É bom se
situar primeiro em relação à cultura vigente dos donos, presidentes e até de
gerentes. Se para alguns, bom humor e boa comunicação são considerados
essenciais, em outros ambientes é um aspecto que pode ser considerado como
fator de desconcentração no trabalho. Sem contar que nesse meio, pode acontecer
de esbarrar com algum chefe com transtorno de personalidade psicopata e ele ver
em você um adversário em potencial e te sabotar.
Exceções a parte, nossos quesitos, teoricamente são bem próximos
de algo que muita empresa desejaria ter presente nos membros de sua equipe. Claro
que isso não significa que quem não reúna esse perfil, não possa ser excelente
no trabalho que desempenha. Conheço muita gente que é por natureza própria, introvertido
no relacionamento com os colegas, mas de grande valor no trabalho desempenhado.
Apesar de que a nossa personalidade é como a nossa “assinatura”,
entendemos que alguns traços podem ser melhores trabalhados. - Devido às pessoas
manifestarem duvida em relação à postura social adequada e insegurança quanto a
entenderem o ambiente de trabalho, vamos abordar esses pontos em nossas
palestras de liderança e motivação.
Vicente Ramatis
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