As raposas e o galinheiro

Maconha é droga psicotrópica. Algo que cria dependência e abre a porta para a entrada de outras mais nocivas. Consequentemente escraviza o usuário. Para muitos, ainda hoje, esse simples raciocínio é incompreensível. Assim, como era inadmissível para os monarquistas e escravagistas no período imperial, que não deveriam ter o desejo de manter o semelhante escravizado. Na época parecia impossível que os poderosos da hora, um dia fossem visto como os malvados da história. Certamente que no futuro, a razão, a ética e o respeito pelo semelhante irá prevalecer e estas citadas figuras do momento, que apóiam esse consumo de maconha, serão vistas como o lado negro da história.
Talvez, todos aqueles que se posicionam contra a liberação, estejam ficando paranóicos, mas fica a impressão de que: em tempos de globalização, desejo de adquirir bens de consumo, sindicalismo, influencia política de organizações religiosas, comunicação rápida e quase incontrolável das massas através da internet, políticas de invasão de terras e outras ações imprevisíveis que inviabilizam conseguir o domínio total do povão, tenham levado a elite nacional, a perceber que a velha política romana do pão e circo não funcione mais a contento. Assim, tenha decidido partir para por em pratica ações mais drásticas como o controle da população através da liberação das drogas. Como no livro ficcional de Aldous Huxley (talvez premonitório) em que o mundo se divide em uma elite que controla a parte pobre através do consumo de drogas.
É bom o cidadão comum começar a se orientar, cair na real, parar de tomar partido em prol de discussões que são, na verdade, contra ele e sua existência. Se dar conta de que vive em um mundo onde só prevalecem os interesses dos fortes. Entender que é apenas como uma galinha vivendo em um galinheiro vigiado por raposas.

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